terça-feira, 25 de novembro de 2008

Delft

Delft, Vermeer, século XVII

Aconteceu o inesperado quando cheguei a Delft: a cidade parecia retirada de um quadro de Vermeer que, dias antes, tinha observado no Rijksmuseum em Amsterdam.

A arquitectura, os canais e a calma dessa tarde de Setembro encantaram-me. Sentimento de paz que havia de prosseguir no centro da cidade, onde pessoas de todas as idades passeavam. Aqui e além, alguns detinham-se numa esplanada, observando as crianças que jogavam ou andavam de bicicleta...

Quando a tarde caía e as vitrinas das pastelarias e os carrinhos de rua convidavam a tomar um gelado ou a provar um arenque fumado, acabei por esta última opção. Por que não havia de experimentar aquele peixe fumado que, tendo tanta fama, devia também ser muito gostoso (pensava eu)?! Mas aí a decepção foi total...

Afinal, um pequeno incidente que em nada afectou a imagem de Delft, uma cidade para repetir muitas vezes. E rever as bonitas faianças de cor azul e os azulejos que, durante muitos séculos, os holandeses exportaram para a Europa, incluindo para Portugal...

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